Este diário foi escrito por uma mulher humilde que vivia na Hungria. Depois da Segunda Guerra, a Igreja neste país permaneceu sob um regime de perseguição por mais de quarenta anos, até a “abertura” em 1989. Seu diário foi levado para o ocidente por uma religiosa húngara, Irmã Anna Roth, que, conhecendo o insistente pedido da Santíssima Virgem, se encarregou de sua difusão. Inicialmente em pequenos folhetos, com os textos mais importantes, que foram traduzidos em muitos idiomas, o Diário completo foi editado em húngaro, na Alemanha, e 1985.
Elizabeth Szántó nasceu em Budapest em 1913, sendo a décima terceira de uma família humilde. Aos onze anos ficou totalmente órfã, amadurecendo sua personalidade pela dureza da vida. Seus estudos não ultrapassaram os quatro anos do primário. Também isto estava nos planos de Deus para nos convencer de que não é ela quem nos fala, Ele mesmo, através do Seu “instrumento humano”.
Três vezes tentou entrar no convento, mas em vão. Em 1930 casou-se com um homem artesão (kindelmann), com quem viveu dezesseis anos em harmoniosa vida matrimonial. Ficou viúva e 1946 com seis filhos menores.