Da carta de 7 de Dezembro de 1898.
“Nosso Senhor tornou-me a falar na consagração do mundo ao Seu Divino Coração; mostrou-me interiormente o Seu Santíssimo Coração como uma luz que devia esclarecer todo o mundo; lembrou-me as palavras da 3ª missa do Natal: qui hodie descendit lux magna super terram (hoje brilhou uma grande luz sobre a terra); fez-me conhecer a relação que estas palavras tinham com esse novo esplendor que Ele quer que se dê ao culto do Seu Divino Coração, e disse: “No esplendor desta luz, os povos e as nações serão iluminadas, e, no seu ardor, eles ficarão aquecidos”.
O Coração de Jesus parecia-me um sol, e os Seus raios iam-se dilatando cada vez mais para abrasar e iluminar o mundo inteiro. Depois Ele disse-me que era a Sua vontade que tornasse a escrever para Roma.
Respondi a Nosso Senhor que, a última vez, a obtenção de consentimento de V.ª Rev.ª me tinha custado tantos sofrimentos, e perguntei se desta vez seria também necessário passar por tantos sofrimentos e chegar à morte para o Snr. Vice-Reitor acreditar. Ele respondeu que não, que desta vez teria o seu consentimento sem dificuldade, e que, mesmo através da facilidade com que me seria dado o consentimento, devia provar que era Ele. Nosso Senhor também me perguntou se estava pronta para aceitar todas as qualidades de sofrimentos, humilhações e desprezos.”