Quando, em fins de Dezembro de 1923, os acontecimentos nos levaram a publicar estas páginas, nós pensávamos que elas não ultrapassariam os limites familiares dos nossos Mosteiros e que algumas centenas de exemplares seriam suficientes.
Ora, em seis meses desapareceram cerca de dez mil exemplares. E, como os pedidos não cessavam de afluir, foi preciso pensar numa quarta edição, que atingiu trinta mil. Em breve – 1925 – veio a quinta edição e sessenta mil exemplares. Depois uma sexta em 1928… Esta é a nona, e cem mil exemplares![1].
Nós agradecemos a Deus por esta difusão tão rápida como imprevista. É para nós uma prova de que Nosso Senhor abençoou uma obra empreendida para a glória das Suas Santas Chagas e de que a brochura – ao chamar a atenção para as Fontes da Salvação -, correspondia às necessidades profundas de muitas pessoas.
De fato, de todos os pontos do mundo nos chegam os agradecimentos comovidos das elevado na Cruz, atrai tudo a Ele!»almas: Almas piedosas, que encontram na devoção às Santas Chagas um estímulo para o seu amor generoso; almas angustiadas ou desamparadas, que foram colher, por assim dizer, aos próprios lábios de Jesus sofredor, a palavra que eleva e que guia, que acalma e consola; almas de sacerdotes que dizem a sua alegria por sentir os fiéis virar-se para Aquele que, «
De todos os pontos do mundo nos assinalam as «graças obtidas» pelas preciosas invocações.
A nossa quarta edição limitava-se a mencionar «o cumprimento das promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo em favor dos pecadores». Desde então, a correspondência atingiu uma extensão considerável. Tão numerosos se têm sucedido os testemunhos «de toda a espécie», que não é possível dar aqui, nem sequer, um resumo deles…
Ao mesmo tempo que se espalhava a devoção às Santas Chagas, espalhava-se a fama da nossa humilde apóstola, assim como a confiança no seu crédito junto de Deus; de todos os lados perguntavam se não se empreenderia o processo de beatificação da Irmã Maria Marta… E assim foi. A série das informações canônicas diocesanas já foi encerrada. O Processo, remetido para a Sagrada Congregação dos Ritos, espera o Juízo da Igreja.
Os leitores não devem esquecer, nas suas orações, esta intenção especial. E as pessoas que receberem graças através da devoção às Santas Chagas e por intercessão da Serva de Deus devem dar conhecimento delas ao Mosteiro da Visitação Santa Maria de Chambéry. [2]
Bendito seja Deus!
[1] Graças às numerosas traduções, o total das brochuras espalhadas eleva-se atualmente a mais de meio milhão e o dos folhetos das Santas Chagas a cerca de 30 milhões.
[2] O Mosteiro de Chambéry já não existe. Todas as graças recebidas por intermédio da Irmã Maria Marta de Chambon devem ser comunicadas ao Monastère de La Visitation Saint-Pierre d’Albigni – França. (N. T.)